segunda-feira, 10 de junho de 2013

A política da coerência

Homo politicus

Infelizmente, hoje, para a maior parte das pessoas, a política está relacionada a uma visão pessimista, descontente e desesperançosa de mundo. Relaciona-se a política, a priori, ao jogo sujo da corrupção institucionalizada, à mera busca de privilégios individuais frente ao Estado, e às mais maquiavélicas tentativas dos políticos de se distanciarem das massas -- tanto intelectualmente quanto financeiramente -- em prol de uma cruel manutenção desse estado de coisas.

Ou exatamente o contrário: relaciona-se a política também aos utopismos acríticos que a juventude “ingênua e inexperiente” tenta impôr radicalmente à sociedade, “esperançosos demais” para a nossa realidade. Mas sabemos que não é bem assim. De um lado ou de outro, o senso-comum posto em nossa sociedade nos leva a uma visão muito simplificadora dos processos políticos que nos cercam.

Nós, do Coletivo Contraponto, acreditamos que, animais políticos que somos, não podemos nos deixar levar por nenhuma dessas visões pessimistas sem uma observação acurada da realidade. Ao atuar no mundo, mudando o mundo, politizamos, mesmo sem ter plena consciência disso. E é justamente quando um grupo de pessoas se organiza que a política sai da perspectiva do indivíduo para o seu verdadeiro lugar no pensamento e na ação: mudar concretamente a realidade social. Mais: é só por meio de uma elaboração coletiva que conseguimos atingir resultados verdadeiramente eficazes para a coletividade.

E um coletivo político não precisa somente de pessoas e ideias. Há que se delimitar um universo de atuação no mundo onde essas pessoas existem e atuam concretamente e onde essas ideias podem virar realidade. Desse modo, assim como o próprio bairro é o universo de atuação de  uma associação de moradores, a nós, do movimento estudantil, nos cabe o próprio espaço de convivência, delimitado pela Faculdade.

Mas isso não quer dizer que um coletivo deve se ater somente aos assuntos concernentes à Faculdade. Isso seria um sofisma ou uma tentativa, no mínimo pueril, de simplificar as coisas. Dito isso, não podemos discutir e denunciar a infraestrutura precária dos estabelecimentos do ensino superior público, por exemplo, sem levarmos em conta alguns fatores orçamentários e políticos advindos da correlação de forças políticas que atuam no Estado de São Paulo, o que perpassa pela própria estrutura da Universidade como um resultado dessas relações.

Meios e fins

Acreditamos que o Movimento Estudantil tem uma tarefa central na sociedade: a de formar e de conscientizar coletivamente as cabeças pensantes envolvidas no cotidiano acadêmico de uma Universidade. E assim travar e mediar o diálogo direto entre os estudantes, os professores e os trabalhadores da Universidade entre si e entre outros atores sociais.

Organizar a comunidade acadêmica em torno de vitórias concretas não só para a Universidade, não só para uma educação pública universalizada e de qualidade, mas também para toda a realidade social à qual nos inserimos. Em sentido estrito, lembramos de vitórias pontuais, como o bloqueio à implementação de catracas nos prédios de nosso prédio público. Em sentido lato, nas mentalidades dos futuros atores sociais que se formarão: numa faculdade de Direito, ter futuros advogados, magistrados ou promotores que interpretem as nossas normas em prol de uma sociedade mais inclusiva e igualitária e com menos violações de direitos humanos, por exemplo.

Para fazer política, ao nos organizarmos coletivamente, além de delimitarmos o nosso universo de atuação, atentando para não nos alienarmos da realidade mais abrangente que nos cerca, precisamos elaborar pragmaticamente os meios dessa atuação política que pretendemos. E isso varia bastante:

Na política acadêmica, ou melhor dizendo, no Movimento Estudantil os grupos tentam escolher, a partir de uma avaliação prévia, o melhor meio para atingir a Faculdade num determinado momento político. Assim, panfletagens de jornais ou notas avulsas, passagens em sala, mesas de eventos ou reuniões abertas são alguns dos instrumentos para trazer à baila assuntos considerados importantes.

Com efeito, é importante considerarmos que os meios se mostram eficazes ou não somente a partir de uma avaliação de seu conteúdo e se teve (pelo menos alguns) de seus fins concretizados. Em um debate político franco, por mais que se discuta a forma de politização mais adequada, um coletivo não sobrevive sem ter coerência entre as suas próprias ideias e propostas e a sua atuação prática. E entendemos por debate político franco o agir sempre com respeito à individualidade e à razão dos envolvidos. Tentar atingir sempre o mérito das questões postas, e buscar o seu conteúdo. Ninguém deve aceitar uma ideia imposta sem tentar refutá-la antes, convencendo-se pelo bom-senso e pela razão, não por métodos emocionais.

Uma breve análise do semestre

No atual binarismo raso da política acadêmica franciscana vemos sempre uma tentativa, louvável à primeira vista, de democratizar as discussões por meio da abertura de espaços. No entanto, por mais que se tenha uma finalidade política clara, ou seja, um assunto específico a ser abordado, a abertura de espaços indefinidamente não significa a garantia plena de estar atingindo a Faculdade ou sendo representativo ou democrático. Em nossa breve incursão pelos discursos e práticas do cenário político das arcadas, exemplos é que não faltarão.

Tripé que não para em pé

Os três pressupostos de atuação que o Movimento Resgate Arcadas, atual Gestão do XI de Agosto, vem utilizando em seu discurso nos últimos três anos – a saber: institucionalidade, pluralidade e representatividade – apoiam-se em bases a priori muito atraentes. Mas se formos olhar com mais cuidado veremos que se trata de um tripé que se mostra funcional somente no âmbito do discurso. E isso, além de falacioso, é também danoso para uma abordagem de mérito político. Não lhes permite avançar em nenhuma disputa na famosa batalha das ideias.

Ao bradar sobre suas premissas, o Resgate se detém no mero jogo de obviedades que só o aproxima do senso-comum. Por mais que se furte a uma pretensa neutralidade e autonomia frente às decisões políticas, a divisão entre partido e instituição não passa de uma ficção. Faz-se inegável que o espaço institucional, por mais técnica que seja sua administração, é dirigido pelos mesmos interesses do partido. Ao negar isso, em nome da institucionalidade, escanteiam qualquer discussão política acerca das decisões tomadas no XI de Agosto. E é sempre bom lembrar que se por um lado a neutralidade mantém as coisas como estão, por outro lado ela dificulta ainda mais a concreção de alguma mudança.

O segundo ponto aprofunda essa concepção. A pluralidade é pressuposto do jogo democrático. Ninguém que se disponha a atuar politicamente num ambiente democrático dirá ser contra a pluralidade de ideias. O problema se instaura quando essa pluralidade é trazida para dentro do partido. E enquanto simples instrumento de organização política que é, se um partido abranger todas as opiniões políticas, certamente carecerá de coesão. Não saberemos nunca, portanto, o que esperar de suas decisões. (A não ser os seus puros juízos de conveniência e adequação, o que os aproxima ironicamente do tão criticado fisiologismo que corrói o Estado e atravanca a disputa clara de ideias no cenário nacional.)

Por fim entra a representatividade. É óbvio também que todo partido que almeja ocupar a instituição a que se propõe, no caso o XI, entidade representativa dos estudantes, busca ser legítimo para isso. Na sanha por concordar com as opiniões majoritárias a todo momento, o Resgate confunde a representatividade da entidade com a sua legitimidade para estar ali. E pior: perpetra essa confusão entre os estudantes, o que também só leva a desgastes desnecessários no jogo político da faculdade.

Tomando para si as atribuições do XI de Agosto, assim, o partido somente reitera uma lógica cada vez mais comum atualmente de se pensar a política como um balcão de negócios e a participação política dos estudantes como uma relação de consumo de um produto como outro qualquer. Dessa forma, se o produto não serve mais, este deixa de representar os anseios do consumidor, que vai atrás de outro com a sua customização dentro de padrões exclusivamente individualistas. A grande quantidade de "não me representa" que ouvimos pelas arcadas não é à toa.

O individualismo exacerbado que naturalizamos em nossas relações é um forte combustível para essa lógica de política enquanto prestação de serviços. Essa ideologia torna tudo uma grande e indistinta sacola alaranjada com muitos projetos individualizados que tentam contemplar individualmente a maioria dos estudantes, e que muitas vezes não guardariam a menor relação entre si ou entre o programa do partido. Isso se soma à preocupação de fazer da política um inócuo jogo pirotécnico, para inglês ver. As 111 cruzes postas quando do início do julgamento dos policiais envolvidos no massacre do Carandiru denunciam esse processo de valorização somente de ações midiáticas. Desde o aniversário de 20 anos do Massacre, em outubro passado, o assunto estava profundamente adormecido.

Isso dá o embasamento lógico para o resgate ter mudado tanto de opinião ao longo dos anos. De apoio público à candidatura de Rodas à reitoria ao coro à pecha de persona non grata lhe atribuída alguns anos mais tarde. É assim, mantendo-se fiel, no entanto, às suas práticas, de esvaziamento de uma ideologia e de um programa claros em prol de uma responsabilidade administrativa (representada muito bem na frase de seu jornal afirmando que "o XI é bem maior que qualquer partido") que pouco significa além de um grande oportunismo de surfar nos consensos postos no momento para garantir a manutenção do controle político (e técnico) da entidade!

Enquanto isso, ouvimos recentemente um estrondoso silêncio de nosso CA, ao passo que dezenas de Centros Acadêmicos se solidarizaram lamentando a indicação de Rodas do segundo colocado na lista tríplice para a Diretoria da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Enquanto isso, oferecem aos estudantes a participação em congressos acadêmicos mediante pagamento... Sintetizando tudo, nos restam algumas questões: como se propor plural, institucional e representativo sem perder a coerência em suas práticas? Então o que esperar do Resgate? São perguntas que se misturam à nebulosidade de sua ideologia. Mas uma coisa é certa. Não podemos esperar sentados.

Descontentamento geral

Assim sendo, o que dizer, então, dos espaços abertos pela gestão do XI de Agosto ao longo deste ano? Ainda que feitas todas as ressalvas e críticas acima, pretensamente neutros e institucionais, acreditamos que  não podemos desconstruir a legitimidade desses espaços simplesmente por não concordarmos com seus moldes ou com sua linha política. O que vimos na Reunião de Tesouraria, que serve basicamente para a gestão informar os seus representados sobre por quantas andam as finanças da entidade, foi um desrespeito não só com os encarregados desses esclarecimentos, mas com todos os outros estudantes ali presentes.

Em grande parte pela infantil e despolitizante atuação do grupo Canto Geral, que reivindicava a cota-livre de xérox. A cota-livre de xérox sempre foi bandeira histórica da esquerda franciscana, ao reivindicar, por meio de subvenção do CA, condições reais para que a vida política da faculdade pudesse ter bases materiais. É preciso pontuar que também pleiteamos a cota-livre de xérox, comprovadamente eficaz por sucessivas gestões. Porém consideramos que o espaço para isso não é o de uma Reunião de Tesouraria. Por mais que o discurso mostre a cara de um grupo, é só por meio de suas ações práticas que é possível elaborar qualquer juízo devidamente político e racional em relação a esse grupo.

Nesse sentido, é interessante observar que a postura do Canto Geral lamentavelmente segue um padrão na maioria dos espaços abertos em que participam. Isso se baseia num conjunto de práticas que é acriticamente repetido pelos militantes do Canto, envolvendo a prevalência de relações amiguistas e a geração de boatos em detrimento de uma postura política propositiva. Esse é um dos fatores que nos dá a satisfação de ver que a criação do Coletivo Contraponto não foi leviana. Tentamos com isso tratar os estudantes como potenciais agentes transformadores nas lutas políticas, somando fileiras com os trabalhadores e movimentos sociais. Esse debate franco perpassa, necessariamente, pelo amadurecimento do modo como é feita a política nas Arcadas, para além de falsos maniqueísmos, picuinhas que em nada agregam e construções pessoais.

Elencando alguns exemplos, o que vemos é uma necessidade de hegemonizar o espaço a custo de empobrecê-lo só com a linha convergente à sua, o que muitas vezes inviabiliza a participação de outras pessoas e grupos que seriam abertamente divergentes ou não-cooptáveis ao seu coletivo. A burocratização exacerbada e o personalismo dos discursos do Canto nos espaços públicos revelam-se sintomas da dificuldade de se chegar ao mérito das questões debatidas e da dificuldade de termos encaminhamentos concretos resultantes desses debates (além da previsão de data para outra reunião aberta). A título de exemplo, o investimento privado e a doação do IBDT somente foram abordados pelo Canto Geral com seriedade (ao coletar assinaturas para uma Assembleia Geral) após ter sofrido retaliações públicas pelo suposto barulho e ineficácia de sua mobilização e após o XI de Agosto ter se adiantado, tanto com sua opinião relativa ao assunto quanto com sua proposta de consulta aos estudantes por meio de plebiscito.

A burocratização acentuada de suas imposições fica clara com o exemplo das inscrições impostas num rígido sistema de falas de 3 minutos em prol de uma falseada democracia. A presença massiva de camisetas amarelas, que pode ser boa, torna-se um maçante fator desagregador quando em uma mesma reunião aberta há, somente do Canto Geral, 20 inscrições. Nesse sentido, acreditamos que os partidos devem chegar com uma linha coesa e previamente discutida, a ser exposta à Faculdade em, no máximo, 4 falas inscritas por partido. Mais que isso seria, além de render-se à fogueira das vaidades que tais reuniões permitem, não tratar o espaço com a seriedade devida e de acordo com os pressupostos democráticos mais basilares.

O personalismo também ganha força nesses espaços com a chamada claque, programada para bater palmas ou estralar os dedos estrategicamente durante as falas de algumas pessoas em detrimento de outras. Não se presta atenção no mérito das falas, que fica para segundo plano, mas sim em quem está falando, e se é conveniente estralar os dedos nesse momento ou não. No discurso, quanto mais espaços, mais democracia. Na prática, isso se desvela em menos participação, principalmente dos setores organizados, como o Contraponto. Um contrassenso inexplicável para um grupo de esquerda. É sintomático, nesse sentido, que todos os eventos feitos pelo Canto Geral neste semestre foram espaços como reuniões abertas ou formações abertas cuja condição primordial é ter a maioria que só "cante" o mesmo e equivocado canto para as mesmas pessoas.

Acreditamos que esse tipo de espaço, travestido de democrático, somente traz malefícios ao Movimento Estudantil, uma vez que o "debate qualificado" repetido ad infinitum e em vão na realidade inexiste, ao não proporcionar e tampouco incentivar a participação efetiva das massas da faculdade (que curiosamente pode conter opiniões contrárias!). O que resta é uma discussão ensimesmada que reitera acriticamente e oportunisticamente os vícios de um Movimento Estudantil que somente se preocupa em cooptar o maior numero possível de "quadros", sem se atentar à formação política destes ou às chances concretas de mobilização num diálogo com as massas da faculdade ou com a sociedade.

Discurso anda junto de ação

É aí que vemos que em matéria de falta de coerência, o Canto Geral não fica para trás do Resgate, ao distanciar tão acentuadamente o seu discurso de suas práticas políticas. Além disso, faz-se necessário frisar que o discurso do Canto Geral é fortemente marcado por parábolas ou metáforas, em um apelo emocional quase que religioso, ensejando sutilmente que a resolução de muitos dos prolemas enfrentados por nós viria com uma boa dose coletiva de amor. No entanto, sabemos que numa disputa política franca devemos apelar à razão de nossos interlocutores, sob pena de cairmos num terrível obscurantismo. Assim, nesse canto, a democracia torna-se mero instrumento hegemonizante. O eco que ouvimos é de um descontentamento geral – pois os estudantes não são imaturos.

Decidir quanto ao investimento é decidir quanto à Universidade

Com relação às diversas possibilidades de investimento privado na Universidade Pública, criticamos veementemente a abordagem superficial dos dois outros partidos relacionados ao assunto. A regra foi de propagação generalizada de desinformações. Enquanto o Canto Geral se furtou de trazer o debate em seu mérito numa mobilização voltada a um pequeno setor da Faculdade e sem capacidade real de diálogo, o Resgate simplificou a questão numa cédula plebiscitária.

Nós do Contraponto, por exemplo, pelos motivos já elencados aqui, não encontramos possibilidades fáticas de nos inserirmos qualitativamente nos espaços e nas mobilizações acerca da última doação com encargo proposta na Congregação. Votamos não nas cédulas e na Assembleia e nos posicionamos publicamente favoráveis à comissão de regulamentação do investimento privado que dê maior poder de escolha aos trabalhadores e estudantes e celeridade ao processo.  A fim de dar continuidade às deliberações da Assembleia, além de construir as comissões de transparência e de regulação pretendemos nos debruçar sobre as variadas modalidades de investimento privado já existentes na São Francisco e na USP, e preparar material informativo com ampla abordagem, inclusive sobre marcos regulatórios já existentes em outras localidades.

No contexto antidemocrático que a USP ainda é refém, a ideia é ajudar a fornecer subsídios para empoderar os estudantes de poder de escolha, visto que se não tivermos as informações certas, esse poder de escolha é inócuo e até irresponsável. Não podemos nos esquecer de que a entrada de dinheiro privado, do modo como ocorre na Sanfran, nunca é desinteressado. Há até professores da casa que consideram tais doações com encargo ficções jurídicas para bancar essa relação promíscua que comumente ocorre entre poderosos grupos de interesse e a administração da Universidade, dadas a sua porosidade e falta de transparência institucionais. O investimento privado é diferente de uma doação que um antigo aluno realiza. Decidir sobre sobre o dinheiro da Universidade é, antes de tudo, decidir sobre os próprios rumos da Universidade.

Conteúdo, coerência e transparência

Temos o compromisso de deixar às claras a nossa linha política para a apreciação racional da comunidade acadêmica. É com transparência política que queremos fazer do Movimento Estudantil do Largo, mais uma vez, um ator político que tenha uma voz a ser ouvida na sociedade. Para isso é fundamental o diálogo com as discussões relevantes no cenário nacional, incentivando também a participação dos estudantes em espaços políticos de fora do ambiente acadêmico, trazendo a percepção de que a política não é um fenômeno isolado ou individualista, mas que engloba toda a sociedade em que vivemos, bem como seus próximos passos rumo ao futuro melhor que desejamos. As mesas de eventos, assim como as publicações que trazemos quase que semanalmente à Faculdade, têm essa pretensão.

Exemplo disso é que, dentro de atuações concretas em nossa realidade, estaremos presente nas passeatas referentes ao aumento do preço do transporte público em São Paulo, assunto abordado com maior profundidade em um texto neste jornal. Também nos inserimos qualificadamente em torno de pautas prioritárias que consideramos frente ao imobilismo notório tanto do governo quanto da oposição nesses temas. Pretendemos, deste modo, ser coletadores permanentes de assinaturas para dois Projetos de Lei de Iniciativa Popular: um relacionado à democratização das comunicações no Brasil e outro à Reforma Política. Permeamos ambos os temas em nossas publicações e eventos, encontrados mais facilmente em nosso blog: http://ccontraponto.blogspot.com/ ou em nossa página no Facebook.

É com responsabilidade política que tentamos atuar, sempre na busca pelo esclarecimento dos fatos e do convencimento racional baseado em ideias claras e propostas concretas para o XI de Agosto. Quem está na Sanfran há pelo menos dois anos pôde ver uma diferença muito clara de um ano para outro. Acreditamos que grande parte disso se deve ao surgimento de uma nova força política, que, atuando com seriedade, transparência e, principalmente, coerência, mudou a empoeirada correlação de forças tradicional das Arcadas: bipolarizada, maniqueísta, e muitas vezes extremamente rasa de conteúdo. É com orgulho justificado que vestimos a camiseta roxa e que te chamamos para vestir também, somando fileiras para conquistarmos uma sociedade mais crítica e, principalmente, mais justa!

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